quinta-feira, 30 de maio de 2013

Será a "rede dos pais" que seguram os jovens adultos portugueses dos dias de hoje?


     Aos jovens adultos portugueses pede-se formação, mas tiram-lhes as bases para ingressar no mundo do trabalho, pede-se formação, profissionais licenciados, mas tiram-lhes o sustento de um sistema de saúde eficaz monetariamente acessível a qualquer bolso, pede-se formação, mas apenas com o objectivo de aumentar um suposto nível  de formação para igualar os demais países da união europeia. Pede-se formação , mas em vez de um emprego seguro e remunerado espera-se para os jovens adultos uns anos de ganho de "experiência" sem vista de um cêntimo ao fim do mês, diz o povo mais vale trabalhar e ganhar experiência do que estar parado e não ganhar nada. Pede-se formação, quando o estado criou um sistema pronto a trucidar o aluno mal ele ponha um pé fora de universidade e outro dentro do mercado de trabalho.
     Até que ponto será viável apostar na formação profissional ao invés de ingressarmos no mercado de trabalho mais cedo e especializarmo-nos e ganharmos a tal experiência para que nos aguarde um futuro próspero? Será de facto melhor perder tantos anos de estudo e formação profissional nos dias de hoje? Deixamos estas questões no ar, para uma reflexão introspectiva de cada leitor.

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