sexta-feira, 31 de maio de 2013

O envelhecimento e o sistema músculo-esquelético no jovem adulto

     O envelhecimento, processo natural pelo qual todos os seres humanos passam, é caracterizado por diversas modificações no organismo que, em menor ou maior grau, influenciam na autonomia, saúde e na qualidade de vida das pessoas. O sistema músculo-esquelético ligado a diversas funções, importantes no nosso organismo, e intimamente relacionado a questões de capacidade funcional e independência de movimento também sofre alterações. É fiável afirmar que uma boa saúde está relacionada com um bom funcionamento do sistema músculo-esquelético que proporcionará a manutenção de algumas capacidades motoras como força e resistência muscular, e que as práticas motoras, embora não consigam frear o processo de envelhecimento, irão proporcionar uma velhice mais saudável e independente.

   De acordo com a Figura acima, nota-se que com a falta de exercícios físicos ocorre um descondicionamento, que segundo os autores leva a fragilidade do sistema músculo-esquelético. Fleck e Kraemer (2002), destacam entre as inúmeras funções do sistema músculo-esquelético a importância principalmente da força para as capacidades funcionais nos idosos. Segundo o mesmo autor, a fraqueza dos músculos pode avançar até que uma pessoa idosa não possa realizar as atividades comuns da vida diária, tais como as tarefas domésticas, levantar-se de uma cadeira, varrer o chão ou jogar o lixo fora.
       Para Nóbrega e al (1999), o sistema neuromuscular no homem alcança a sua maturação plena entre os 20 e os 30 anos. A força muscular é essencial para o desempenho de habilidades motoras, sejam elas relacionadas ao desempenho atlético de alto nível, ou à vida diária funcional. Para Gallahue e Ozmun (2001) com a idade, a estrutura e a função dos músculos esqueléticos alteram-se. Estruturalmente, a massa muscular diminui à medida que o número e o tamanho das fibras musculares declinam durante o final da meia-idade e dos anos posteriores da idade adulta.
      Para uma informação mais detalhada http://www.efdeportes.com/efd101/envelh.htm

Dicas para combater o envelhecimento feminino na idade adulta

     A cada etapa da vida o nosso organismo passa por alterações. Essas alterações são difíceis de combater mas não impossíveis. A partir dos 30 anos, o corpo passa por mudanças hormonais que levam ao ganho de peso e ao aumento de apetite. Uma das alterações mais conhecidas desta feita pelas mulheres é a diminuição da produção de colagénio. Sem ele, notamos que a pele perde elasticidade, que as rugas começam a aparecer e que as articulações e os ossos ficam mais frágeis.
    No entanto, existem formas de combater estas “indesejadas” alterações. Através de uma alimentação equilibrada, é possível diminuir esse processo. Como o colagénio é uma proteína, as principais fontes são os alimentos ricos em proteína animal (carne vermelha, frango e peixe). Para o colagénio ser sintetizado pelo organismo, é importante consumir boas fontes de:

  • Vitamina C
  • Vitamina E
  • Selénio
  • Zinco


     Outra preocupação das mulheres que chegam aos 30 anos é com o aumento de peso e o aumento das medidas. Além da alimentação é necessário fazer atividade física para queimar os excessos.
Para entrar em forma, não é preciso passar horas a fazer exercício. De acordo com especialistas realizar 30 minutos de exercício cinco vezes por semana já é suficiente para sentir a diferença. Aqui ficam algumas dicas simples e que provavelmente nunca pensou que pudessem ser úteis para perder peso:
Inicie os exercícios sempre de maneira gradual;

  • Não dispense a fase de alongamento e de aquecimento;
  • Mantenha um diário de exercícios;
  • Aumente as caminhadas e procure sentir prazer em caminhar;
  • Aumente a atividade no seu dia-a-dia, utilize escadas e dispense o carro sempre que possível;
  • Faça você mesmo algumas atividades domésticas como lavar o carro e jardinagem;
  • Leve o cão a passear;
  • Brinque com seus filhos nas atividades que incorporam movimento.




     Com o tempo, é normal que o metabolismo desacelere. Para estimulá-lo é preciso estimular os músculos. Eles são metabolicamente ativos, o que significa que continuam a queimar calorias mesmo quando estão em descanso. Os exercícios aumentam a sua energia e disposição para o dia-a-dia, além de contribuírem para aumentar a auto estima e o controlo das hormonas responsáveis pela sensação de fome.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Saúde e exercício físico na idade adulta

Apesar de ser uma fase da vida na qual os jovens atingem normalmente o pico da sua energia força e resistência, onde grande parte das funções corporais está completamente desenvolvida. Também os cinco sentidos do ser humano aparecem no auge das suas condições dos 20 aos 40 anos. No entanto é também nesta idade que a morte é mais difícil de aceitar, comparando com outras fases da vida humana. Este facto ocorre tendo como principais colaboradores o cancro, a Sida, as Doenças cardíacas, os acidentes e a violência urbana.
É na idade adulta que de uma forma geral a personalidade e o estilo de vida se torna estáveis. Estes são responsáveis pelas escolhas do individuo e pelas consequências em todas as dimensões do desenvolvimento.
Alguns estudos realizados demonstram que a saúde está directamente relacionada com vários hábitos do quotidiano. A alimentação, a actividade física sistemática, as actividades que dão prazer, não fumar, não ingerir bebidas alcoólicas, são só alguns dos exemplos determinantes para um estado de saúde equilibrado.
A ligação entre, aspetos físicos, cognitivos e emocionais evidenciam a relação existente entre hábitos quotidianos e saúde.
O exercício físico é sem dúvida uma arma que o jovem adulto tem no combate á doença e consequente melhoria de saúde. Os Jovens Adultos que praticam de modo regular algum tipo de actividade física são recompensados por manterem um peso saudável, construir e aperfeiçoar os traços do seu corpo, fortalecer o coração e os pulmões, manter a pressão arterial em níveis adequados, diminuir a probabilidade de enfarte, A.V.C, diabetes, cancro e osteoporose.
Pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento científico consideram que atividades físicas sistematizadas e regulares  podem evitar ou aliviar a ansiedade, o stress e a depressão, também se  obtém a sensação de bem estar físico, psíquico e prolongamento da expectativa de vida.

O exercício moderado traz grandes benefícios á saúde do jovem adulto, havendo uma correlação entre atividades físicas moderadas e redução na mortalidade.

O que procuram os jovens adultos nos ginásios?

Os vícios instalados na sociedade alteram-se consoante a época e com o avançar dos tempos, de uma forma lenta e gradual. Aliás toda a vida assim foi, como diz o ditado mudam-se os tempos mudam-se as vontades.
O desporto não foge à regra. Cada vez mais as pessoas são sensibilizadas e interiorizam que é importante praticar desporto e realizar atividade física na medida que é extremamente importante em vários sentidos.
À conversa com um profissional de desporto que está empregado num ginásio quisemos saber o que procuram os jovens adultos no ginásio e porque procuram.
Numa primeira instância percebemos que existe uma clara diferença de objetivos entre homens e mulheres. As mulheres procuram, todas elas dos 20 até aos 40 anos, obter um corpo esbelto e elegante. Têm como principal objetivo perder gordura e obter uma silhueta atraente. Já os homens, na generalidade, variam de objetivo consoante a sua idade. Os jovens dos 20 aos 30 anos procuram essencialmente o ginásio como suplemento para o desporto que praticam assiduamente e também tendo em vista a definição e elegância do seu corpo com o ganho de músculo essencialmente na altura do ano que precede o verão. Nos jovens dos 30 aos 40 anos temos uma vasta gama de metas a atingir por parte destes quando se deslocam ao ginásio. Cerca de 60 % tentam libertar-se do stress do dia-a-dia e de um emprego sedentário. Os outros 40 % preferem o ginásio para perder gordura, fazer reforço muscular e manterem hábitos saudáveis.

Um muito obrigado ao professor Tiago Portulês por nos ter dado a oportunidade de conhecer o ginásio onde está empregado e nos ter dado esta informação muito útil para que possamos perceber o que realmente procura o jovem adulto no ginásio.

Será a "rede dos pais" que seguram os jovens adultos portugueses dos dias de hoje?


     Aos jovens adultos portugueses pede-se formação, mas tiram-lhes as bases para ingressar no mundo do trabalho, pede-se formação, profissionais licenciados, mas tiram-lhes o sustento de um sistema de saúde eficaz monetariamente acessível a qualquer bolso, pede-se formação, mas apenas com o objectivo de aumentar um suposto nível  de formação para igualar os demais países da união europeia. Pede-se formação , mas em vez de um emprego seguro e remunerado espera-se para os jovens adultos uns anos de ganho de "experiência" sem vista de um cêntimo ao fim do mês, diz o povo mais vale trabalhar e ganhar experiência do que estar parado e não ganhar nada. Pede-se formação, quando o estado criou um sistema pronto a trucidar o aluno mal ele ponha um pé fora de universidade e outro dentro do mercado de trabalho.
     Até que ponto será viável apostar na formação profissional ao invés de ingressarmos no mercado de trabalho mais cedo e especializarmo-nos e ganharmos a tal experiência para que nos aguarde um futuro próspero? Será de facto melhor perder tantos anos de estudo e formação profissional nos dias de hoje? Deixamos estas questões no ar, para uma reflexão introspectiva de cada leitor.

O jovem adulto e a meia-idade



     Os psicólogos geralmente consideram que a idade do jovem adulto começa por volta dos 20 anos e se estende até aos 40 ou 45 anos.
Apesar da imensa importância destes períodos de vida, tanto em termos de empreendimentos que se realizam em cada um e que se estendem por ambos eles têm sido menos estudados pelos psicólogos do desenvolvimento do que qualquer outro estádio. Uma das razões reside no facto de as mudanças físicas que ocorrem nestes períodos serem menos visíveis e mais graduais do que as que ocorrem noutras alturas da vida.

     Para além disso, as mudanças sociais que se efetuam neste período são tão diversas que desafiam qualquer probabilidade de categorização.
Nesta etapa, uma pessoa, ao tornar-se adulta, experimenta fases distintas na sua vida, o que pode ser chamado de ciclo de vida de desenvolvimento. Cada uma dessas fases apresenta ao indivíduo grandes oportunidades de aprendizagem, daí o seu desenvolvimento ter continuidade até à morte. É comum, nesta fase o jovem adulto procurar incessantemente quebrar os laços psicológicos, escolher a sua profissão/carreira, começar a trabalhar, arranjar parceiro para uma experiência afetiva, saber gerir as suas coisas, o seu tempo e definir objetivos e ajustar-se à sua própria vida.

     Neste intuito, tem-se verificado uma explosão de interesse pela idade adulta por parte dos psicólogos do desenvolvimento com um enfoque especial nos efeitos das mudanças sociais em termos da família, do casamento, do divórcio e da carreira das mulheres.

     Para a maior parte das pessoas, a idade adulta trata-se de uma etapa muito importante do ciclo de vida, dado que marca o auge da saúde física. O período entre os 18 e 25 anos é aquele em que a força é maior, os reflexos são mais rápidos e as hipóteses de sucumbir à doença são diminutas. No entanto, a partir dos 25 anos, as mudanças que se iniciam são de natureza quantitativa e não qualitativa. O corpo começa a funcionar de forma um pouco menos eficaz e torna-se um pouco mais suscetível à doença.
Enquanto as mudanças físicas durante a idade adulta refletem o desenvolvimento a um nível quantitativo, as transições sociais desenvolvimentistas ocorrem a um nível mais profundo. É durante este período, que as pessoas geralmente se envolvem na carreira, no casamento e na família. Durante a idade adulta jovem, o jovem deixa a sua família e entra no mundo adulto. As pessoas fazem e, se calhar desfazem, as escolhas de carreiras durante a fase inicial da idade adulta, até acabarem por conseguir realizar as suas decisões a longo prazo. Isto leva a um período de acalmia por volta dos trinta e muitos anos, quando se estabelecem no desempenho de determinados papéis e começam a desenvolver e a trabalhar para a visão do seu próprio futuro.

     No início dos quarenta anos, as pessoas começam a questionar as suas próprias vidas à medida que entram na transição para a meia-idade e a ideia de que a vida acaba, começa a ser importante na sua forma de pensar. Em vez de manterem uma vida orientada para o futuro, colocam questões sobre as suas realizações anteriores, avaliando aquilo que fizeram e a satisfação que tiveram delas. Nalguns casos, as avaliações pessoais da vida são negativas, levando à entrada no período que é rotulado como a crise da meia-idade.